Autora: Sally Nicholls
Editora: Geração
Páginas: 232
Sinopse: Sam ama fatos. Ele é curioso sobre óvnis, filmes de terror, fantasmas, ciências e como é beijar uma garota. Como ele tem leucemia, ele quer saber fatos sobre a morte. Sam precisa de respostas das perguntas que ninguém quer responder. ”Como Viver Eternamente”, é o primeiro romance de uma extraordinária e talentosa jovem autora. Engraçado e honesto, este é um livro poderoso e comovente, que você não pode deixar de ler. A autora tem apenas 23 anos e embora seja seu primeiro livro, ele está sendo lançado em 19 países, dirigido a crianças, adolescentes e adultos.
"1. Meu nome é Sam.
2. Tenho onze anos.
3. Coleciono histórias e fatos históricos.
4. Tenho leucemia.
5. Quando estiver lendo isso,
provavelmente já estarei morto."
Sam é um garoto de onze anos que sofre de uma grave doença terminal. Sam não pode ir à escola como os outros garotos, por isso ele tem aulas particulares em casa junto com seu amigo Félix, que também é doente. Os dois garotos se conheceram no hospital e se tornaram grandes amigos.
Em uma das aulas a professora pede para que os meninos escrevessem um pouco sobre eles mesmos, Félix fica muito desanimado com a tarefa, mas Sam se envolve com o pequeno projeto e acaba tendo a ideia de escrever um livro para anotar fatos, histórias, curiosidades, listas e momentos de sua vida.
“Morrer é a coisa mais boba de todas. Ninguém lhe conta nada. Você faz perguntas, e eles tossem e mudam de assunto.”
Antes de tudo, quero ressaltar uma coisa, este livro pode até dar à entender que é um simples livro sobre pessoas doentes que vai te fazer chorar (aka ACÉDE), mas não, Como Viver Eternamente é totalmente diferente disso, ele pode sim te fazer chorar, mas também rir, refletir e se comover;
O livro é narrado pelo ponto de vista de Sam, como se este estivesse escrevendo em seu livro de fatos, logo, a leitura é simples, leve e aconchegante (Li em menos de 3 hrs o.O ). Simples fatos da vida de Sam, como andar de trenó, se tornam marcantes e expressivos no decorrer desta simplória leitura.
O livro está repleto de listas feitas por Sam, colagens e Perguntas que nos fazem refletir sobre várias questões sobre a vida e a morte.
Apesar do livro ser narrado por Sam, temos uma boa noção do que se passa na cabeça dos outros personagens, principalmente de sua família, que tem que lidar com a doença de Sam e suas consequências.
O que mais marcou o livro foi a realidade da estória em si, a autora retratou personagens muito realistas, principalmente o próprio Sam, que se mostrou muito bom em várias cenas do livro, mas também teve seus momentos de pigarrear e de fazer coisas erradas.